Seguro desemprego vai acabar? O Governo desmentiu os rumores sobre o fim da multa de 40% do FGTS e uma redução no seguro-desemprego.
O governo federal desmentiu os rumores que circularam nas últimas semanas sobre o fim da multa de 40% do FGTS em casos de demissão sem justa causa e uma possível redução no seguro-desemprego.
Em uma declaração oficial, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, classificou as informações do “seguro-desemprego vai acabar” como “fake news” e garantiu que não há qualquer discussão em andamento para alterar esses direitos dos trabalhadores.
Os boatos começaram a circular em outubro de 2024, ganhando força nas redes sociais como Facebook, TikTok e WhatsApp. Algumas postagens chegaram a afirmar que uma lei já havia sido aprovada e que, a partir de fevereiro de 2025, a multa de 40% do FGTS deixaria de ser paga ao trabalhador, sendo direcionada aos cofres do governo.
Essa suposta medida faria parte de um pacote de cortes de gastos organizado pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, cujo objetivo seria diminuir o custo do seguro-desemprego para a União.
Segundo as postagens, o plano seria usar parte da multa do FGTS para financiar o seguro-desemprego, medida que teria como intuito cortar seguro-desemprego e economizar recursos públicos.
Embora essa ideia tenha sido ventilada como uma possibilidade dentro de discussões preliminares sobre ajuste fiscal, não há qualquer proposta formalizada sobre o tema.
Em resposta às especulações, Luiz Marinho publicou nas redes sociais que “o Ministério do Trabalho e Emprego NÃO cogita ou realiza QUALQUER debate sobre o fim da multa rescisória, paga ao trabalhador após a demissão, ou sobre a redução do FGTS”.
Ele reforçou que a mudança no seguro-desemprego não é uma pauta do governo e que as informações disseminadas são infundadas.
As declarações do ministro ocorreram após as notícias sobre o possível corte de benefícios circularem amplamente, gerando preocupação entre os trabalhadores. Marinho foi enfático ao afirmar que tais mudanças, como o fim da multa do FGTS e a alteração no seguro-desemprego, não estão sendo discutidas.
Uma das perguntas que circulam é: o seguro-desemprego vai acabar em 2025? A resposta é não. O governo não aprovou nem está em vias de aprovar qualquer medida que acabe com o seguro-desemprego.
Há discussões sobre alternativas para reduzir o impacto orçamentário do benefício, como utilizar parte da multa do FGTS para financiá-lo, mas nada foi decidido ou formalizado até o momento.
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O Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, e o Ministério do Planejamento, sob o comando de Simone Tebet, estão estudando medidas para reduzir gastos públicos, incluindo uma revisão dos benefícios trabalhistas.
Entre as possibilidades consideradas está a utilização de parte da multa de 40% do FGTS para o financiamento do seguro-desemprego, o que reduziria os custos desse benefício para a União.
Além disso, há a possibilidade de transformar a multa em um imposto progressivo para empregadores que demitem frequentemente, de forma a desincentivar práticas de demissão excessivas.
Essa ideia visaria equilibrar o orçamento sem necessariamente acabar com o seguro-desemprego ou reduzir o FGTS, mas promovendo um custo maior para empresas que não mantêm estabilidade em suas contratações.
A possibilidade de mudança no seguro-desemprego gerou grande repercussão entre os trabalhadores e sindicatos. Diversas centrais sindicais, como a CSB e a Força Sindical, se manifestaram contra qualquer proposta que altere os direitos trabalhistas, destacando que o seguro-desemprego é um benefício essencial para a segurança econômica dos trabalhadores em situação de desemprego.
Simone Tebet afirmou que o pacote de corte de gastos ainda está em fase de estudos e que não há medidas concretas até o momento. Segundo a ministra, algumas propostas deverão ser apresentadas apenas em 2025 ou 2026, caso avancem.
Para aqueles que estão se perguntando se o governo quer acabar com o seguro-desemprego, é importante reforçar que não existe uma proposta concreta para isso. O seguro-desemprego segue garantido para trabalhadores demitidos sem justa causa, e as especulações sobre o fim do benefício são infundadas.
O governo está estudando alternativas para ajustar gastos públicos, mas nenhuma delas envolve acabar com o seguro-desemprego. As discussões ainda estão em estágios iniciais e objetivam encontrar maneiras de manter a sustentabilidade fiscal sem prejudicar os direitos dos trabalhadores.
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