Restituição do Imposto de Renda: tudo o que você precisa saber para receber seu dinheiro de volta!

A restituição do imposto de renda pode ser muito útil para ajudar nas contas do ano. E neste GUIA você vai descobrir se tem direito a ela. Confira!

Todo mundo que trabalha de carteira assinada já ouviu falar da restituição do Imposto de Renda, aquele dinheirinho extra que pode voltar para o seu bolso depois da declaração.

É como se fosse um presente do governo – só que na verdade é seu dinheiro voltando para casa! Sabe quando você vai ao mercado e paga mais do que deveria porque não conferiu o troco direito?

Com o Imposto de Renda é parecido: às vezes você paga mais do que precisava durante o ano. A diferença é que, nesse caso, dá pra pedir o dinheiro de volta. Legal, né?

Mas calma lá! Antes de já sair sonhando com o que fazer com essa grana, vamos entender direitinho como funciona todo esse processo.

Preparamos um guia completo e descomplicado para você entender seus direitos e não perder nem um centavo. Preparado para descobrir como garantir sua restituição? Então segue com a gente que vamos te explicar tudinho!😉

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O que é a restituição do Imposto de renda e quem tem direito?

Imagina só: durante o ano todo, você trabalha, recebe seu salário e todo mês se depara com um desconto no seu holerite chamado Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

Esse é um valor que às vezes faz falta no mês, não é mesmo? Mas não tem outro jeito, como cidadãos, precisamos pagar o imposto que é devido.

Porém, uma parte desse valor pode voltar para você.

Isso é chamado Restituição do Imposto de Renda. Ela acontece quando o governo desconta mais dinheiro do que deveria do seu contracheque.

É como se você tivesse emprestado dinheiro para o Leão (apelido carinhoso da Receita Federal) e agora chegou a hora dele devolver. Mas atenção: nem todo mundo tem direito a receber a restituição.

Você pode ter esse dinheiro de volta se:

  1. Teve imposto retido na fonte (aquele desconto que aparece no seu holerite como “IRRF”);
  2. Pagou despesas que podem ser deduzidas, como gastos com saúde e educação;
  3. Fez a declaração do IR corretamente e dentro do prazo.

A Ana, por exemplo, é professora e ganha R$ 5 mil por mês. Todo mês, a escola onde ela trabalha desconta R$ 300 de IR do salário dela.

No fim do ano, quando ela fez as contas direitinho na declaração, descobriu que deveria ter pago só R$ 2.800 de imposto, e não R$ 3.600 como foi descontado. Resultado: ela teve direito a uma restituição de R$ 800.

Vale lembrar que quem ganha até 2 salários mínimos por mês geralmente está isento de declarar IR. Mas se tiver imposto descontado na fonte, mesmo assim pode (e deve!) fazer a declaração para pedir esse dinheiro de volta.

Por que a restituição acontece e como é calculada?

A restituição acontece porque o governo brasileiro usa um sistema de “melhor prevenir do que remediar”. É como quando você separa um dinheirinho a mais para fazer compras no mercado – é melhor sobrar do que faltar, não é mesmo?

Durante o ano, seu empregador desconta todo mês uma quantia do seu salário baseada numa estimativa. Esse valor vai para o governo. Isso acontece porque ninguém tem uma bola de cristal para adivinhar todos os seus gastos do ano.

Por exemplo, você pode ter despesas extras com médico, escola dos filhos ou até fazer uma doação para alguma instituição e aí ter direito a restituição.

O cálculo da restituição é feito assim:

  1. Todo o imposto que você pagou durante o ano;
  2. (-) Menos o valor que você realmente deveria ter pago;
  3. (=) Igual ao valor da sua restituição.

Para ficar mais claro, vamos usar o exemplo do João:

  1. Durante o ano, descontaram R$ 4.800 do salário dele (R$ 400 por mês);
  2. Quando fez a declaração, incluiu recibos de consultas médicas e da escola do filho;
  3. Com essas deduções, descobriu que só deveria ter pago R$ 3.600 no ano;
  4. Resultado: João tem direito a uma restituição de R$ 1.200.

E tem mais: a Receita Federal ainda adiciona juros nesse valor, baseados na taxa Selic (aquela taxa de juros que volta e meia aparece no jornal). É um dinheirinho extra, corrigido, que você recebe por ter “emprestado” seu dinheiro ao governo.

Quer saber se negativados podem ter acesso à antecipação do Imposto de Renda? Confira este artigo – Antecipação de Imposto de Renda para negativados 2025: entenda como funciona e onde solicitar!

Como saber se você tem direito à restituição do IR?

Agora você pode estar pensando: bem interessante essa tal de restituição do IR, mas como eu descubro se tenho direito a ela?

💡A primeira pergunta é: existe o desconto do IRRF no seu holerite? Se a resposta é sim, você pode ter direito à restituição. Isso você vai descobrir no momento da declaração do Imposto de Renda.

Quem precisa declarar o Imposto de Renda e, consequentemente, pode ter direito à restituição?

Muita gente pensa que declarar Imposto de Renda é só para rico, mas não é bem assim! Você precisa declarar se:

  1. Recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 30.639,90 em 2024;
  2. Obteve rendimentos cuja soma ultrapassou R$ 200.000,00;
  3. Em 31 de dezembro de 2024, possuía bens ou direitos, incluindo terra nua, com valor total acima de R$ 800.000,00;
  4. Realizou operações em bolsas de valores, mercadorias, futuros ou similares, com vendas que totalizaram mais de R$ 40.000,00 ou obteve ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto;
  5. Obteve, em qualquer mês de 2024, ganho de capital na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
  6. Obteve receita bruta anual superior a R$ 153.199,50 ou pretende compensar prejuízos de anos anteriores ou do próprio ano de 2024;
  7. Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês de 2024 e se encontrava nessa condição em 31 de dezembro do mesmo ano.

Portanto, se você está dentro de algum desses itens, você precisa declarar o Imposto de Renda. Mas fique em paz, pois é aí que você pode ter um dinheirinho de volta.

Como calcular o Imposto de Renda devido e comparar com o valor retido na fonte?

Todo mês, a empresa onde você trabalha manda uma parte do seu salário direto para o Leão, certo? Mas será que esse valor está certinho?

Para descobrir se você pagou mais do que devia:

  1. Some tudo que você ganhou no ano;
  2. Diminua as deduções permitidas;
  3. Compare com o que foi descontado do seu salário.

Mas quais são essas deduções permitidas? De modo geral, existem duas formas de fazer a declaração: simplificada e a completa. No caso da declaração simplificada, as deduções seguem uma tabela, como essa:

Faixa de RendaAlíquotaParcela a Deduzir
Até R$ 30.639,90Isento
De R$ 30.639,91 a R$ 46.244,807,5%R$ 2.297,99
De R$ 46.244,81 a R$ 61.824,0015%R$ 5.791,67
De R$ 61.824,01 a R$ 82.984,4022,5%R$ 10.444,20
Acima de R$ 82.984,4027,5%R$ 14.883,50

Já, se você fizer a declaração completa, as deduções permitidas são:

  1. INSS: contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social;
  2. Dependentes: R$ 2.275,08 por dependente no ano;
  3. Pensão alimentícia: se determinada por decisão judicial;
  4. Despesas com educação: limitado a R$ 3.561,50 por pessoa ao ano;
  5. Despesas médicas: sem limite, mas precisa de comprovação;
  6. Livro-caixa: para profissionais autônomos.

Depois é só pegar todo o seu ganho no ano, subtrair o que foi retido na fonte, subtrair todos os gastos com essas despesas e pronto.

Se o valor descontado for maior que o devido: você tem restituição para receber. Se for menor: vai precisar pagar a diferença, mas calma que dá para parcelar!

Como verificar se você tem direito à restituição através do site da Receita Federal?

Você não precisa ser nenhum expert em tecnologia para consultar sua restituição. É mais fácil que pedir comida por aplicativo, olha só:

  1. Entre no site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal);
  2. Procure a opção “Consultar Restituição”;
  3. Digite seu CPF e alguns dados básicos;
  4. Pronto! O sistema vai te mostrar se tem dinheiro voltando para sua conta.

Uma dica de ouro é: baixe o aplicativo “Meu Imposto de Renda” no seu celular. É gratuito e você consegue acompanhar tudo na palma da mão.

Tem dívidas com bancos? Veja como renegociá-las – Dívida com Bancos: negocie sua dívida bancária e limpe seu nome na Acordo Certo.

Como declarar o Imposto de Renda corretamente para garantir a restituição?

Agora que você já sabe tudo o que precisa sobre o Imposto de Renda, chegou a hora de colocar a mão na massa. Vamos mostrar como você pode fazer a declaração corretamente e garantir a restituição.

Passo a passo para preencher a declaração do Imposto de Renda

Fazer a declaração é como montar um quebra-cabeça: você só precisa ter todas as peças em mãos e saber onde cada uma se encaixa.

  1. Primeiro, junte todos os documentos: Informe de rendimentos do trabalho, informes do banco, recibos de médicos, dentistas e escola, comprovante de endereço atualizado.
  2. Baixe o programa da Receita Federal ou use o aplicativo Meu Imposto de Renda;
  3. Comece preenchendo seus dados pessoais (nome, CPF, endereço);
  4. Depois, informe seus rendimentos (salário, alugueis, investimentos);
  5. Escolha entre a declaração simplificada ou completa;
  6. Inclua suas despesas dedutíveis (saúde, educação, previdência);
  7. Declare seus bens (casa, carro, conta no banco);
  8. Confira tudo antes de enviar.

Dicas para evitar erros e omissões que podem atrasar ou impedir a restituição

Ninguém quer dor de cabeça com o Leão, né? Então anota aí o que não pode fazer de jeito nenhum:

  1. Nunca chute valores. Use sempre os números exatos dos documentos;
  2. Não esqueça de declarar todos os seus rendimentos, mesmo aqueles trabalhos extras;
  3. Confira se digitou os números certinhos (um erro pode te mandar direto pra malha fina);
  4. Não invente despesas médicas ou com educação;
  5. Declare dependentes apenas se tiver documentos que comprovem.

Importância de guardar comprovantes e documentos

Guardar documentos é como ter um guarda-chuva: melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter! A Receita Federal pode pedir seus comprovantes por até 5 anos, então:

  1. Crie uma pasta só para documentos do IR;
  2. Guarde recibos originais (aquela foto no celular não vale!);
  3. Organize por ano e por tipo de despesa;
  4. Mantenha tudo em lugar seguro e seco;
  5. Se for documento digital, salve em mais de um lugar.

Uma dica esperta é: tire foto dos recibos assim que receber – papel pode apagar com o tempo, e você não vai querer ficar na mão se a Receita pedir, né?

Lembre-se: organização é a chave para uma declaração tranquila e uma restituição garantida. Com tudo certinho, é só esperar o dinheiro cair na conta.

Quais são os tipos de deduções que aumentam a restituição?

Se você quer aumentar suas chances de receber um bom valor de restituição, precisa conhecer as despesas que podem ser abatidas no Imposto de Renda.

Essas deduções funcionam como um “desconto” no cálculo do imposto devido, diminuindo a base de cálculo e, consequentemente, aumentando o valor a ser restituído.

Mas atenção! Nem tudo pode ser deduzido, e é preciso seguir algumas regras para que os gastos sejam aceitos pela Receita Federal. Vamos entender cada tipo de dedução?

  1. Deduções com saúde
  2. Deduções com educação
  3. Deduções com dependentes
  4. Outras deduções

Deduções com saúde

A saúde pesa no bolso, mas a boa notícia é que não há limite para a dedução de despesas médicas no Imposto de Renda. Isso significa que todo o valor que você gastar com saúde pode ser abatido na sua declaração, desde que seja devidamente comprovado.

Entre os gastos que podem ser deduzidos, estão:

  1. Consultas médicas (clínico geral, pediatra, ginecologista, cardiologista, etc.);
  2. Exames laboratoriais, radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas;
  3. Internações hospitalares e cirurgias;
  4. Tratamentos odontológicos, incluindo aparelhos ortodônticos;
  5. Psicólogos e terapeutas ocupacionais;
  6. Fisioterapia e fonoaudiologia;
  7. Planos de saúde (tanto os pagos diretamente quanto os descontados do holerite).

Importante:

  1. Os gastos precisam ser comprovados com notas fiscais ou recibos, e emitidos por profissionais ou instituições registrados.
  2. Medicamentos, academia, estética e tratamentos alternativos (como massagens e terapias holísticas) não podem ser deduzidos.

Por exemplo, se a Maria gastou R$ 5 mil com consultas e exames médicos durante o ano, esse valor será subtraído da sua base de cálculo do imposto, reduzindo o valor que ela deve pagar e, se houver imposto retido na fonte, aumentando sua restituição.

Deduções com educação

Educação é um investimento no futuro, e parte desse investimento pode ser descontado do Imposto de Renda. No entanto, ao contrário das despesas médicas, aqui existe um limite: até R$ 3.561,50 por pessoa no ano de 2024.

Os gastos que podem ser deduzidos incluem:

  1. Mensalidades de escolas de ensino infantil, fundamental e médio;
  2. Cursos de graduação e pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado);
  3. Cursos técnicos e profissionalizantes.

O que NÃO pode ser deduzido?

  1. Cursos livres (idiomas, informática, música, dança, etc.);
  2. Materiais escolares, uniformes e transporte escolar;
  3. Aulas particulares, mesmo que de reforço escolar.

Como declarar?

  1. Guarde sempre os boletos e comprovantes de pagamento;
  2. O nome da instituição e o CNPJ devem ser informados corretamente na declaração;
  3. O limite de dedução vale para cada pessoa. Se você tem dois filhos estudando, pode deduzir até R$ 3.561,50 por filho.

Deduções com dependentes

Se você tem dependentes, pode deduzir R$ 2.275,08 por cada um na sua declaração. Dependentes são pessoas que dependem financeiramente de você e podem ser incluídos na sua declaração para reduzir o imposto devido.

Quem pode ser declarado como dependente?

Filhos e enteados de até 21 anos (ou até 24 anos, se estiverem cursando ensino superior ou técnico);

  1. Pais, avós e bisavós que tenham recebido renda de até R$ 30.639,90 em 2024;
  2. Cônjuge ou companheiro com quem você tenha união estável há mais de 5 anos (ou menos, se tiver filho em comum);
  3. Irmãos, netos e bisnetos que você crie como filhos, desde que tenha sua guarda judicial;
  4. Dependentes com deficiência de qualquer idade.

Atenção!

  1. O dependente só pode constar na declaração de uma única pessoa (exemplo: pais separados não podem incluir o mesmo filho como dependente em duas declarações).
  2. Se o dependente tiver rendimentos próprios, estes valores precisam ser somados aos seus na declaração.

Por exemplo, se o Carlos tem dois filhos pequenos e sua mãe como dependentes, ele pode deduzir R$ 6.825,24 do imposto devido. Isso pode fazer uma grande diferença na restituição!

Outras deduções

Além de saúde, educação e dependentes, existem outras despesas que também podem ajudar a reduzir o imposto devido.

  1. Previdência Privada (PGBL)
  2. Pensão Alimentícia
  3. Doações incentivadas

Previdência Privada (PGBL)

Se você contribui para um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), pode deduzir até 12% da sua renda bruta tributável no ano. Mas isso só vale para quem declara no modelo completo e contribui para o INSS.

Pensão Alimentícia

Se você paga pensão alimentícia determinada por decisão judicial, pode deduzir 100% do valor pago. Mas se for um acordo informal, não pode ser descontado.

Doações incentivadas

Você pode destinar parte do seu imposto devido para projetos sociais, como o Fundo da Criança e do Adolescente e o Fundo do Idoso, e deduzir até 6% do imposto devido.

Se você contribui para uma previdência PGBL, paga pensão alimentícia e ainda faz doações incentivadas, pode juntar todas essas deduções para reduzir bastante o valor do imposto a pagar — e até garantir uma restituição maior!

Dívidas com faculdades? Veja como fazer a renegociação – Dívida com Faculdade: faça acordo dívida com sua universidade.

Como acompanhar o andamento da sua restituição?

Depois de enviar a declaração do Imposto de Renda, é natural querer saber quando o dinheiro da restituição vai cair na conta.

Felizmente, a Receita Federal disponibiliza ferramentas para acompanhar o status da sua declaração e conferir em qual lote você será incluído.

Como verificar o status da sua declaração e da restituição no site da Receita Federal

A Receita Federal permite que os contribuintes acompanhem a situação da declaração e da restituição de forma simples e rápida. Para verificar se a sua restituição já foi processada, siga este passo a passo:

  1. Acesse o site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal);
  2. No menu principal, clique em “Meu Imposto de Renda”;
  3. Selecione a opção “Consultar Restituição”;
  4. Informe seu CPF, ano da declaração e data de nascimento;
  5. Confirme o captcha de segurança e clique em “Consultar”.

Após essa consulta, a Receita Federal indicará o status da sua declaração. Veja o que cada situação significa:

  1. Em processamento: a Receita recebeu sua declaração e está analisando as informações;
  2. Processada: sua declaração foi verificada e não há pendências. Se houver direito à restituição, você será incluído em um dos lotes;
  3. Em fila de restituição: significa que há valores a serem restituídos e sua declaração aguarda um lote de pagamento;
  4. Com pendências: pode indicar que sua declaração caiu na malha fina e precisará ser corrigida;
  5. Restituição enviada para o banco: o pagamento foi liberado e estará disponível na conta informada na declaração.

Além do site, é possível acompanhar o status pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para Android e iOS.

Calendário de pagamento da restituição e como os lotes são definidos

A Receita Federal paga a restituição em lotes mensais, começando pelos contribuintes que têm prioridade no recebimento. A ordem dos pagamentos segue este critério:

  1. Idosos acima de 80 anos;
  2. Idosos entre 60 e 79 anos;
  3. Pessoas com deficiência física ou mental, ou doença grave;
  4. Contribuintes cuja principal fonte de renda seja o magistério;
  5. Demais contribuintes, de acordo com a ordem de envio da declaração.

O calendário oficial da restituição do Imposto de Renda 2025 ainda será divulgado pela Receita Federal, mas tradicionalmente os pagamentos começam em maio e seguem até setembro.

Os valores são depositados na conta bancária informada na declaração e podem ser resgatados dentro de um prazo de um ano. Caso o dinheiro não seja retirado dentro desse período, é necessário solicitar um resgate no Banco do Brasil.

O que fazer se a restituição não cair na data prevista

Se sua restituição estava programada para um determinado lote, mas o valor não caiu na conta, existem algumas possíveis razões para isso:

  1. Dados bancários errados
  2. Caiu na malha fina
  3. Declaração enviada após o prazo
  4. Erros ou divergências nos valores informados

Dados bancários errados

Se a conta informada na declaração estiver incorreta ou inativa, o valor da restituição volta para a Receita Federal.

Nesse caso, o contribuinte deve solicitar o resgate do dinheiro diretamente pelo Banco do Brasil, através do telefone 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-729-0001 (demais localidades).

Caiu na malha fina

Se a Receita Federal encontrou inconsistências na declaração, o pagamento pode ser bloqueado até que o contribuinte regularize a situação.

Para verificar se esse é o seu caso, consulte o status da declaração no site da Receita e veja se há alguma pendência.

Declaração enviada após o prazo

Quem entrega a declaração depois do prazo final entra nos últimos lotes de restituição. Se a declaração for enviada com atraso, o pagamento pode demorar mais do que o esperado.

Erros ou divergências nos valores informados

Se houver erros no preenchimento da declaração, como valores diferentes dos que constam nos informes de rendimentos, a restituição pode ser retida para análise. Nessa situação, o contribuinte deve retificar a declaração o mais rápido possível.

Caso a restituição não seja liberada e o contribuinte não identifique o problema, é possível agendar um atendimento presencial na Receita Federal para esclarecimentos.

O que fazer se cair na malha fina?

Cair na malha fina significa que a Receita Federal encontrou inconsistências na sua declaração e precisa de esclarecimentos antes de liberar sua restituição. O problema pode ser resolvido facilmente na maioria dos casos.

Principais motivos para cair na malha fina

  1. Rendimentos divergentes: diferença entre os valores declarados e os informados por empregadores e bancos;
  2. Omissão de rendimentos: deixar de informar qualquer fonte de renda;
  3. Deduções irregulares: despesas médicas ou educacionais sem comprovação;
  4. Dependentes duplicados: quando duas pessoas declaram o mesmo dependente.

Como verificar se caiu na malha fina?

  1. Acesse o e-CAC no site da Receita Federal;
  2. Faça login e vá até “Meu Imposto de Renda”;
  3. Consulte o status da sua declaração e verifique as pendências.

Como corrigir a declaração?

Se houver erro, basta enviar uma Declaração Retificadora pelo programa da Receita ou pelo e-CAC. Caso a Receita peça documentos, é possível enviá-los pelo próprio sistema.

Quanto antes corrigir a pendência, mais rápido sua restituição será liberada.

Veja como renegociar sua dívida com cartão de crédito – Como negociar uma dívida com cartões de crédito de forma simples e segura na Acordo Certo?

Como usar a restituição do imposto de renda de forma consciente?

💡Receber a restituição do Imposto de Renda é uma ótima oportunidade para organizar suas finanças. Em vez de gastar tudo impulsivamente, é possível usar esse dinheiro de forma estratégica para melhorar sua situação financeira e até realizar objetivos importantes.

Veja algumas formas inteligentes de aproveitar sua restituição.

1. Em caso de negativação: quite sua dívida

Se você está com o nome negativado, a restituição pode ser o empurrão que faltava para regularizar sua situação. Estar com o CPF negativado pode dificultar a obtenção de crédito e trazer juros altos no acúmulo da dívida.

Na Acordo Certo, você pode negociar dívidas bancárias, financeiras e com diversas empresas, conseguindo descontos expressivos de até 99% para pagar menos e limpar seu nome. As principais dívidas que podem ser negociadas incluem:

  1. Dívidas com bancos (cheque especial, empréstimos, financiamentos);
  2. Dívidas com faculdades (mensalidades atrasadas de cursos superiores);
  3. Dívidas no varejo (lojas de departamento e redes de comércio);
  4. Dívidas com empresas de telefonia (contas atrasadas de celular, internet e TV a cabo);
  5. Dívidas de cartão de crédito, que costumam ter os juros mais altos do mercado.

Negociar e quitar dívidas é um passo essencial para recuperar seu poder de compra e melhorar sua vida financeira.

2. Desafogue o orçamento

Mesmo que você não esteja negativado, pode estar sentindo o peso das contas mensais. A restituição do Imposto de Renda pode ser usada para aliviar os gastos do dia a dia, quitando contas acumuladas e evitando juros desnecessários.

Você pode:

  1. Pagar parcelas atrasadas de boletos, financiamentos ou contas fixas;
  2. Adiantar o pagamento de parcelas futuras e reduzir os juros de financiamentos;
  3. Diminuir o uso do cartão de crédito, evitando acumular dívidas.

Isso traz alívio financeiro imediato e mais tranquilidade para os próximos meses.

3. Faça uma reserva financeira

Ter uma reserva de emergência é essencial para evitar imprevistos sem precisar recorrer a empréstimos. Se ainda não tem um fundo de segurança, a restituição do IR pode ser o começo dessa reserva.

O ideal é guardar pelo menos três a seis meses do seu custo de vida mensal para cobrir despesas inesperadas, como:

  1. Desemprego ou queda de renda;
  2. Problemas de saúde ou emergências familiares;
  3. Consertos urgentes (carro, casa, eletrodomésticos).

Se possível, aplique esse valor em investimentos seguros e líquidos, como um CDB com liquidez diária ou Tesouro Selic, para que o dinheiro possa ser acessado quando necessário.

4. Realize um sonho de consumo

Se suas finanças estão equilibradas e você já tem uma reserva, a restituição pode ser usada para realizar um objetivo pessoal, como:

  1. Fazer uma viagem desejada;
  2. Comprar um eletrônico ou eletrodoméstico;
  3. Investir em um curso de qualificação.

O importante é planejar e evitar gastos impulsivos. Se for uma compra maior, verifique se há possibilidade de conseguir um desconto pagando à vista.

Antes de partir, leia também – Dívida com Operadoras de Celular: negocie sua dívida e retome o controle financeiro na Acordo Certo.

Conclusão

Como podemos ver neste artigo, a restituição do Imposto de Renda é uma ótima oportunidade para reorganizar suas finanças e garantir mais tranquilidade no futuro.

Ao entender como funciona o processo, acompanhar o status da sua declaração e utilizar o dinheiro de forma estratégica, você pode quitar dívidas, desafogar o orçamento, criar uma reserva financeira ou até realizar um sonho.

O mais importante é planejar e fazer escolhas conscientes para aproveitar ao máximo esse valor, garantindo mais estabilidade e segurança para sua vida financeira.

E agora, o próximo passo é entrar no site da Acordo Certo, fazer um breve cadastro, consultar o seu CPF e score de crédito e começar a organizar suas finanças. Até a próxima!👋

FAQ: Perguntas frequentes

Qual é o procedimento para atualizar dados cadastrais na declaração?

É possível corrigir informações erradas enviando uma declaração retificadora por meio do programa da Receita ou acessando o portal e-CAC, garantindo que seus dados estejam sempre atualizados.

Como identificar se os dados dos informes de rendimentos estão corretos?

Verifique diretamente com seu empregador, instituições financeiras e prestadores de serviços para confirmar se os valores informados correspondem aos dados dos comprovantes e recibos.

É necessário apresentar os comprovantes no momento da declaração?

Os comprovantes devem ser guardados e poderão ser solicitados pela Receita Federal posteriormente, caso haja dúvidas sobre os dados informados.

Posso usar a restituição para investir em produtos financeiros?

Sim, o valor pode ser direcionado a investimentos, desde que você priorize a segurança e a liquidez, como em produtos de renda fixa, para garantir acesso rápido em caso de imprevistos.

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